27/12/11

21,35% da EDP na mão dos chineses

 

Foto: Barragem Three Gorges. China.three-gorges-dam-yichang-01_leading

 

Foi no fim da passada semana que ficamos a conhecer que o processo de venda de 21,35% das ações que o Estado detinha na EDP foram ganhos pela China Three Gorges, que bateu interesses alemães (E.ON) e brasileiros (Eletrobras e Cemig) (notícia macauhub).

As escolha pareceu óbvia aos analistas tal o impacto da proposta da Three Gorges: 2,7 mil milhões de euros pelas ações a que juntando os investimentos previstos perfaz um total de 8 mil milhões de euros investidos em Portugal.

Mau grado a venda a capital estrangeiro de algumas das nossas melhores empresas, a abertura a novos investidores pode também abrir mercados fora da Europa. Não foi sempre essa afinal a nossa vocação?

15/12/11

Programa entre a Galp e Petrobrás foi lançado

"O programa de estudos avançados em geo-engenharia de reservatórios carbonáticos em águas profundas, hoje lançado pela Galp e pela Petrobras, em que colaboram universidades portuguesas e brasileiras, é considerado "um exemplo de um casamento perfeito”
por Nuno Crato, ministro da Educação e Ciência.

Este programa pioneiro é uma união perfeita"entre a pesquisa e a investigação científica aplicada e a indústria e um exemplo do reforço da universidade pela indústria e da indústria pela universidade”, disse ainda este membro do governo, no final da cerimónia assina
tura do acordo celebrado entre as petrolíferas.
“É um programa de estudos avançados na geo-engenharia dos reservatórios profundos e destina-se à exploração dos recursos de petróleo e de gás que estão submersos e que levantam muitos problemas científicos e de engenharia”, sublinhou.

O governante explicou ainda que “levantam problemas científicos porque tratam-se de rochas que ainda não estão estudadas completamente, que são em grande parte desconhecidas e levantam problemas de engenharia, tratando-se de uma grande operação no meio do oceano, mas que é extremamente importante para a economia portuguesa e para ambos os povos”.

Nuno Crato considerou também que
“dela vai resultar um aproveitamento de recursos muito importante para os dois países”, adiantando que visa formar recursos humanos com qualificações e que "não existem no mercado de trabalho" e que se vai alargar outros países do espaço da lusofonia."



Ciência Hoje (13-12-2011)

14/12/11

Canadá abandona Quioto

 

Foto_SICNotícias

De forma surpreendente o Governo do Canadá abandona o protocolo de Quioto que havia assinado, juntamente com outros países, em 1997 e que se destina a controlar as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera. Inclusivamente o Canadá retificou o protocolo em 2002 onde os países desenvolvidos se comprometeram  a lançar para a atmosfera em 2012 menos 6% de dióxido de carbono que lançaram em 1990.

A recente cimeira de Durban eliminou, e bem, a diferença entre países desenvolvidos e não desenvolvidos, para novos acordos sobre alterações climáticas nos próximos anos.

O argumento do Canadá é simples: não faz sentido cumprir um protocolo a que os dois maiores poluidores (China e EUA) ainda não assinaram (ver quadro).

Não deixa de haver uma certa razão, se bem que os compromissos são para serem cumpridos e os vários países que o assinaram fizeram-no também como forma de pressão em relação aos que não o assinaram.

maiores emissores CO2 quadro

Hilariante é a crítica do governo chinês à decisão canadiana. Logo eles que não assinaram Quioto…

07/12/11

Está rolando um clima…

 

simbolo CCPI

Os relatórios anuais sobre as alterações climáticas e as emissões de CO2 elaborados pela Germanwatch, uma ONG alemã, continua a dar a Portugal uma boa nota ao nível das emissões (14º, ou 11º considerando que os 3 primeiros lugares não foram atribuídos, entre 58 países responsáveis por mais de 90% das emissões de dióxido de carbono).

Consultar aqui documento simplificado.

À parte do gosto, Portugal não representa “nada” e os países que representam muito daquilo que é emitido (China ou EUA) continuam em lugares muito preocupantes.

A China reforça a liderança das emissões de CO2 pelo 3º ano consecutivo, destronando desse lugar os EUA como maior emissor  de CO2 no planeta.