30/04/12

Estatísticas - importação e exportação de matérias primas (APIP)

A APIP (Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos) é uma Associação Nacional que tem como principais objectivos promover e apoiar a indústria de Plásticos bem como defender os seus interesses económicos, sociais e associativos, junto das entidades nacionais e organizações internacionais. 
Encontram-se aqui dois quadros relativos á entrada e saída de algumas matérias primas retirados do site da APIP:
 

Matérias Primas - Entradas
  20052006200720082009
CD:PTProdutosTON1000€TON1000€TON1000€TON1000€TON1000€
3901Polímeros de Etileno170.849178.581184.371213.619210.871256.038238.926303.727229.228207.343
3902Polímeros de Propileno e outras olefinas171.623176.702147.083171.482176.740216.821174.870218.479194.544173.531
3903Polímeros de Estireno78.77196.30082.282105.62498.207138.83392.564129.62789.724100.429
3904Polímeros de Cloreto de Vinilo e de outras olefinas halogenadas71.04362.53271.04965.66995.35582.58060.26258.70846.95438.332
3905Polímeros de Acetato de Vinilo7.49711.5277.08511.7177.98713.6568.83815.9338.86013.672
3906Polímeros Acrílicos21.04031.06622.38236.34129.20743.35530.86846.82328.66742.034
3907Poliacetais, Policarbonatos, Poliésteres110.935190.300113.211203.096129.705237.791134.132243.287151.644204.810
3908Poliamidas13.29233.71313.34735.62013.43136.32013.50435.35011.17427.984
3909Resinas Aminicas, Fenólicas e Poliuretanos20.64943.05821.80246.76427.37457.40126.45154.92622.38443.818
3910Silicones2.83611.8382.85811.4013.64613.4333.76813.0873.25214.919
3911Resinas de Petróleo, Politerpenos, Polissulfuretos, Polisulfonas6.06311.2937.45415.8259.19320.5439.72823.74110.09422.572
3912Celulose e seus Derivados2.68712.4412.75711.7223.05312.6453.19213.5393.35313.148
3913Polímeros Naturais3671.1591919633311.5892792.1492131.624
3914Permutadores de Iões2727242688491545503521.064202797
3915Desperdícios, Resíduos e Aparas10.1435.60112.1787.04712.0507.10014.88010.53021.0675.918
TOTAIS688.067866.835688.318937.739817.3041.138.655812.6141.170.970821.360910.931

Matérias Primas - Saídas
  20052006200720082009
CD:PTProdutosTON1000€TON1000€TON1000€TON1000€TON1000€
3901Polímeros de Etileno181.949182.135176.025193.200305.963374.975251.081313.426167.682160.407
3904Polímeros de Cloreto de Vinilo e de outras olefinas halogenadas122.46196.535126.049109.432155.040136.533139.998129.980135.69195.229
3907Poliacetais, Policarbonatos, Poliésteres50.34254.86745.37651.56441.57048.16644.95653.15039.36444.390
3915Desperdícios, Resíduos e Aparas14.4263.99018.1428.92725.3478.27538.77512.35548.09111.810
TOTAIS369.1783337.524365.592363.123527.920567.949474.810508.911390.828311.836

Para mais informações: http://www.apip.pt/

Plástico capaz de cicatrizar


       Trata-se de um polímero baseado em longas cadeias de átomos de carbono ao qual foram acrescentados pequenos elos moleculares, que se quebram e mudam de forma quando o plástico sofre danos. Esta alteração é acompanhada por uma mancha de cor vermelha (que imita o sangue) e se forma em redor da zona afectada, indicando onde existe um problema. 
     O processo de produção deste plástico tem como base a água, sendo por isso considerado "amigo do ambiente". 
       Este material poderá ter utilidade nos automóveis, aviões, móveis, computadores...



Plastic in our Oceans


Todos os dias estamos em contacto com os plásticos e a cada dia que passa tornam-se mais importantes e vão substituindo todo o tipo de materiais, no entanto é necessário relembrar que existem consequências do uso 
exagerado deste material.

Consumo mundial de PVC

Actualmente os plásticos são amplamente utilizados para os mais variados fins. 

No que diz respeito ao PVC (policloreto de vinilo), verifica-se que é maioritariamente utilizado para a construção, como se pode constatar no gráfico abaixo.


Estrutura do consumo mundial de PVC (%) - 2004


No entanto, verificam-se diferenças significativas no seu consumo quando se comparam os países desenvolvidos aos países em desenvolvimento. Tal deve-se, principalmente, a uma menor universalização dos sectores da habitação e saneamento básico que se verifica nestes últimos.


Consumo de plástico per capita (Kg/hab/ano) - 2004


28/04/12

Plastval

"A Plastval é uma Sociedade Anónima sem fins lucrativos, criada em Novembro de 1996, por um conjunto de indústrias representativas do sector do plástico," "Através da PLASTVAL, a Indústria Portuguesa de Plásticos está empenhada em fazer com que as metas estabelecidas, de acordo com as disposições legais, sejam cumpridas na íntegra."




"Foi recentemente publicado o relatório anual "Plastics - The Facts 2011", produzido em conjunto pelas organizações Europeias EPRO (da qual a PLASTVAL é membro activo), EuPR, EuPC e PlasticsEurope. Esta publicação dá uma visão global sobre as tendências de produção, procura e valorização do material plástico." Está acessível a todos em www.plastval.pt

23/04/12

Reciclagem de plástico

Por Mike Biddle "Menos de 10% do lixo plástico é reciclado – comparando com quase 90% dos metais – por causa da imensa dificuldade em localizar e serear os diferentes tipos. Frustrado por este desperdício, Mike Biddle desenvolveu uma instalação barata e incrivelmente eficiente em termos de energia elétrica que pode, e faz, reciclagem de qualquer tipo de plástico." in TED

Fusão por Steven Cowley

No TED...

16/04/12

Visita de estudo ao Departamento de Polímeros da Universidade do Minho

No dia 22 de Março, os alunos de química da Escola Secundária Francisco de Holanda visitaram o Departamento de Polímeros da Universidade do Minho de forma a conhecer as propriedades e os processos transformativos dos materiais poliméricos e ficar a conhecer em que consiste o curso de Engenharia de Polímeros. Além disso, a visita serviu como um apresentação ao tema a ser estudado no terceiro período.

Na primeira fase da visita, foi dada uma palestra sobre o curso em que fomos esclarecidos sobre saídas profissionais, o que são polímeros, e evolução da importância destes ao longo dos últimos anos.

Na segunda fase, visitamos o Laboratório de Caraterização Química onde nos foi apresentado um equipamento que analisava polímeros através da técnica de espectroscopia de infravermelhos que se baseia no facto de as ligações químicas das substâncias possuírem frequências de vibração específicas que correspondem a níveis de energia da molécula.

Em seguida, fomos ao Laboratório de Processamento em que assistimos, como o nome indica, aos processos de formação de polímeros. Estes podem ser produzidos por extrusão (processo de produção de componentes mecânicos onde o material é forçado através de uma matriz, adquirindo assim a sua forma) ou injecção (processo de produção de componentes mecânicos que consiste no derretimento de um termoplástico na forma de grãos e injetar esse plástico derretido num molde com as dimensões do produto a ser obtido).

Foram-nos apresentadas duas máquinas de moldar plástico. A primeira utilizava pressão de ar elevada para arrefecer de forma rápida um plástico quente e viscoso e assim moldar garrafas. A segunda funcionava por injeção, ou seja, injetava plástico em determinados moldes.


Máquina de moldar garrafas de plástico


Termoplástico na forma de grãos

Para além de tudo isto, foi-nos dito que que os moldes das peças de plástico são bastante caros e que são precisas grandes quantidades de força para injetar o plástico, que é um material não só útil, como também altamente reaproveitável.

João Carvalho, João Costa, Miguel Salgado 12CT7
Grupo 5

15/04/12

Visita de estudo ao Departamento de Polímeros da Universidade do Minho

No dia 22 de Março de 2012, as turmas do 12º ano de Química da Escola Secundário Francisco de Holanda realizaram uma visita de estudo ao Departamento de Polímeros da Universidade do Minho, único em Portugal, a fim de conhecerem as instalações deste, preparar a próxima matéria a ser leccionada e também para ter uma ideia de como se processam os polímeros.

Numa primeira parte da visita, assistimos a uma palestra onde nos foram dados os conceitos básicos de "polímero" e também a conhecer melhor o curso de Engenharia de Polímeros.

De seguida, fomos ver um dos laboratórios de investigação, o Laboratório de Caracterização Química, onde percebemos como identificar um composto a partir da sua composição e dos respectivos espectros.

Por último, visitamos o Laboratório de Processamento onde existem várias máquinas, cada uma delas processando polímeros através de duas maneiras: extrusão ou injecção.
A primeira máquina que vimos baseava-se na formação de garrafas de plástico, onde o plástico ainda quente e numa estado viscoso era inserido num molde, sendo sujeito a uma grande pressao de ar e rapidamento arrefecido, ganhando assim a forma da garrafa.
Máquina de fabricar garrafas de plástico
Por último, visitamos a máquina de injecção a partir da qual o polímero é injectado num determinado molde onde ganha forma deste. Nesta última deu para ficar com a ideia do investimento envolvido em torno deste departamento e as várias componentes com o qual está ligado, desde a medicina, a indústria automóvel, etc...

João Salgado, João Monteiro, Rita Guerreiro
Grupo 4

13/04/12

Visita de estudo ao departamento de polímeros da UMinho

No passado dia 22 de Março, os alunos de química do 12º ano fizeram uma visita de estudo à Universidade do Minho, com o intuito de conhecerem melhor o perfil da licenciatura em Engenharia de Polímeros e ter uma noção básica, através do diálogo com profissionais e da visualização do funcionamento de diversas máquinas, do que são e das técnicas de transformação dos materiais poliméricos.


Nesta visita distinguiram-se três fases diferentes: uma pequena palestra acerca dos aspetos gerais do curso, onde foi dada uma explicação sobre o que são polímeros e plásticos, uma visita ao laboratório de caracterização química e uma visita ao laboratório de processamento.

O departamento de polímeros tem como principal objectivo contribuir para o avanço da ciência e da tecnologia de polímeros e compostos. No laboratório de caracterização química de polímeros foi possível entender a contribuição deste departamento em diversas áreas, nomeadamente na investigação criminal, e as técnicas utilizadas para análises a polímeros (espectroscopia de infravermelhos). No laboratório de processamento observou-se, entre outras coisas, o funcionamento de uma máquina de moldação-sopro e outra de injeção que são utilizadas no fabrico de diversos produtos de plástico com a utilização de moldes.
O departamento de polímeros encontra-se aberto a todos os interessados no curso que podem visitar e conhecer melhor as suas condições.

Carolina Pereira, Jorge Faria, Luís Pereira, Márcia Araújo

Visita de estudo ao Departamento de Polímeros da Universidade do Minho, Grupo 31

No dia 22 de Março de 2012, as duas turmas de química do 12º ano da Escola Secundária Francisco de Holanda tiveram uma visita de estudo ao Departamento de Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho, com o objetivo de se prepararem para a unidade 3 do programa de química do 12º ano, relativamente ao tema dos polímeros.
              
        A visita começou com uma palestra onde aprendemos as diferenças que existem entre plásticos e polímeros (e a importância destes compostos nas nossas vidas) e onde ficámos a conhecer melhor o curso de Engenharia de Polímeros da UM.
             
          Mais tarde fomos ao Laboratório de Caracterização Química, onde vimos uma máquina chamada FTIR Perkin-Elmer 1610 a analisar uma amostra de plástico e uma impressão digital, recorrendo à espectroscopia de infravermelhos, que identifica um composto e investiga a composição das amostras. Esta técnica baseia-se no facto de todas as substâncias terem ligações químicas com frequências de vibração específicas, sendo possível a sua identifição.


FTIR Perlin-Elmer 1610
           
       Por último, fomos até ao Laboratório de Processamento, onde existem máquinas para a produção de objectos plásticos a partir de grãos de plástico de diferentes composições, e onde nos explicaram duas formas diferentes de moldar o plástico.
     
         Na primeira, uma máquina funde grãos de plástico, formando um cilindro de plástico fluido que depois é soprado contra as paredes de um molde e, ao arrefecer, adquire a forma pretendida, neste caso, uma garrafa (http://youtu.be/2WLdpQwfvg8). Já na segunda, uma máquina injecta o plástico fundido num molde, através de pequenos orifícios, formando, neste caso, clipes compactos e de diferentes cores, consoante o tipo de materiais que eram injectados.


Máquina que produz garrafas de plástico
Produtos da máquina que utiliza a técnica de injecção

     Neste laboratório explicaram-nos que o plástico se torna opaco ou transparente, flexível ou duro, dependendo da forma como é composto e processado e que os seus moldes são muito caros. Mostraram-nos, também, como alguns materiais compactos possuem dentro material de enchimento, que é um material formado pelo “lixo” e que permite uma diminuição do seu custo de produção. Foi, também, reforçada a ideia de que todos os plásticos podem e devem ser reciclados, podendo posteriormente vir a ser utilizados, por exemplo, em peças de vestuário.


Trabalho realizado por: Ana Abreu, Diogo Matos, Diogo Fernandes, Eliana Freitas e Rui Silva